Eduardo Tenório, o (ex)presidente da União dos Vereadores de Alagoas (UVEAL), parece ter decidido escrever um novo capítulo na história da política alagoana – mas não o mais admirado. Após o término de seu mandato em 31 de janeiro de 2025, ele decidiu que as regras não se aplicam a ele e ignorou o prazo estatutário de 30 dias para convocar uma nova eleição. Afinal, quem precisa de democracia e transparência quando se pode continuar no poder sem respaldo legal, não é mesmo?
Com uma atitude que já faz os especialistas em direito público coçarem a cabeça, e os membros da própria UVEAL se questionando sobre o que aconteceu com a legalidade, Tenório segue firme em sua posição, ignorando os clamores por eleições. A indignação é geral, e não faltam vereadores de diversos municípios alagoanos se perguntando se ele realmente acredita que pode continuar à frente da entidade sem sequer se dar ao trabalho de respeitar as normas internas.
E não pense que a situação está sendo tratada com calma. Membros da UVEAL já estão avaliando medidas jurídicas e administrativas para garantir que a eleição aconteça. Entre as opções em debate estão denúncias ao Ministério Público, pedidos de intervenção judicial e uma boa dose de pressão interna. Afinal, a democracia e os princípios da associação são apenas detalhes, certo?
Enquanto isso, Tenório segue calado, como se nada estivesse acontecendo, e a crise dentro da UVEAL se desenrola. Resta saber se ele acredita que, ao ignorar o estatuto da entidade, vai conseguir continuar no cargo por mais tempo. Por enquanto, ele parece estar tentando escrever suas próprias regras – mas, no fim das contas, quem gosta de uma boa novela política, não é mesmo?

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