Maceió vai ganhar, em 2026, uma escola bilíngue novinha em folha ou melhor, nem tão novinha assim. O espaço escolhido para abrigar a promessa de ensino em tempo integral é o antigo Colégio Edson Monteiro, na Cidade Universitária. Uma aquisição de respeito. Se foi compra ou aluguel? Bom, isso é apenas um detalhe... e quem disse que a população precisa saber dessas miudezas?
O que se sabe é que uma estrutura dessas não sai por menos de alguns milhões. Mas calma: não há com o que se preocupar, porque o caixa da prefeitura está tão recheado que o dinheiro parece nascer em árvores. Afinal, “não sai do bolso de ninguém” pelo menos de ninguém dentro da própria prefeitura.
De quebra, o Colégio Edson Monteiro continuará funcionando na mesma rua, bem pertinho da nova unidade municipal. Vai ser quase uma vitrine comparativa: de um lado, a tradição do ensino privado; do outro, a bilíngue pública, bancada com dinheiro público, claro. Quem sabe não vira até ponto turístico educacional?
No fim, Maceió terá, sim, uma escola em tempo integral, com direito a toda pompa que uma vitrine política merece. O preço? Melhor não perguntar. Em tempos de cofres cheios, transparência parece ser só mais um idioma que não entrou no currículo.

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