Parece que Maceió está, aos poucos, se despedindo dos últimos espaços naturais que restam. Afinal, nada mais importante que o crescimento imobiliário, não é mesmo? Nos últimos meses, o debate sobre as imponentes torres na Lagoa da Anta tem nos feito questionar: será que vale mais para as futuras gerações ou para o bolso do setor imobiliário? O projeto, claro, é "audacioso" e "único" no estado, gerando toda uma polêmica que, convenhamos, já está escrita nos livros da história, tanto a atual quanto a futura. Nada de novo sob o sol.
E, sim, Maceió precisa urgentemente "preservar" seu meio ambiente… para as futuras gerações. Mas, claro, isso só depois que se garantir que o número de empreendimentos aumente conforme a população também cresce. Que tal, então, estudar onde e como esses projetos irão ocorrer, sem, claro, destruir o que ainda resta da natureza? Uma ideia revolucionária, não é mesmo?
No fim das contas, a briga entre os grandes interesses está evidente. Mas tudo bem, é só uma questão de procurar as mídias certas e garantir que todos os apartamentos sejam vendidos, não é? Enquanto isso, o confronto entre os poderes municipal e estadual continua, levando à realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas e, quem sabe, mais uma reunião na Câmara Municipal de Maceió. O importante é que todos, do Legislativo à sociedade, sejam ouvidos… ou ao menos é isso que esperamos. No fim, quem se importa com o meio ambiente? Que se dane, desde que o projeto se concretize.
E vale lembrar: a ideia de um empreendimento nesse local já existe há 75 anos. Naquela época, Maceió era uma cidade bem menor e mais tranquila. Mas claro, hoje em dia, estamos prontos para o grande espetáculo imobiliário. E quem vai se beneficiar com isso? Ah, não se preocupe, as autoridades competentes vão resolver essa "questão" logo, muito em breve… ou talvez não. Quem sabe?
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